O que é
Serviços prestados em São José dos Campos pela concessionária Sabesp (Companhia Municipal de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) de tratamento e fornecimento de água e coleta e tratamento de esgoto.
Esgotamento sanitário
Através da Sabesp, a cidade de São José dos Campos é abastecida por três sistemas de tratamento: Central, São Francisco Xavier e Produção Subterrânea, com capacidade de 2.622,8 litros por segundo.
O esgoto é processado em três sistemas: Lavapés, Pararangaba e São Francisco Xavier.
O sistema de esgotamento sanitário permite a preservação de rios e córregos.
ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto)
São José dos Campos possui três ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto): Lavapés, Pararangaba e São Francisco Xavier.
ETE LAVAPÉS
Localização: Avenida Olivo Gomes, 520, Santana, na zona norte
Processo de tratamento: Lodo ativado
Vazão nominal: 4.186 m³/h
Como funciona: Contempla as bacias de esgotamentos formadas pelos Córregos Lavapés, Putins e Cambuí e atende as regiões centro, norte, oeste e sul do município. E também inclui as bacias dos córregos Vidoca, Senhorinha, Rosinha, Ressaca e Rio Comprido. O esgoto coletado nos bairros adjacentes a essas bacias é levado à ETE Lavapés, que opera pelo processo de lodos ativados com oxigênio puro. O lodo da ETE Lavapés é destinado para aterro sanitário. Início de operação em 1998
ETE PARARANGABA
Localização: Estrada Rio-São Paulo , 531, Eugênio de Melo, na zona leste
Processo de tratamento: Lodo ativado
Vazão nominal: 1.454 m³/h
Como funciona: Atende a região leste do município e inclui as bacias dos córregos Pararangaba, Alambari e Cajuru. Os esgotos gerados e coletados nessas bacias são tratados pela ETE, sendo o lodo gerado destinado para aterro sanitário. Início de operação em 2014
ETE SÃO FRANCISCO XAVIER
Localização: Estrada Pedro Davi - SP 50, 1020
Processo de tratamento: Lodo Ativado
Vazão nominal: 16 m³/h
Como funciona: A ETE opera pelo processo de lodo ativado seguido de lagoa de polimento. O lodo gerado na estação passa pelo processo de digestão aeróbia e desidratação em leitos de secagem. O lodo da ETE tem disposição final em aterro sanitário. Início de operação em 1997.
Fonte: Sabesp
ETAs (Estações de Tratamento de Água)
São José dos Campos possui duas ETAs (Estações de Tratamento de Água).
ETA 2
Localização: Rua Paulo Setubal, 19, Vila Adyanna, centro
Tipo: Convencional
Histórico: Construída na década de 70 foi adequada e ampliada na década de 90 visando atender os paramentos de potabilidade da
legislação vigente e a demanda de consumo projetada para o município.
Capacidade: Tem capacidade nominal de 1.900 litros por segundo, tendo ainda a sua produção interrompida nos horários sazonais.
SÃO FRANCISCO XAVIER
Nome: ETA São Francisco Xavier
Localização: Rua Treze de Maio, n° 691
Tipo: Estação de Tratamento de Água compacta, que é composta de filtro rápido pressurizado, sistema de cloração e fluoretação, 12 litros por segundo.
Fonte: Sabesp
Dados operacionais
ÁGUA:
Ligações: 194.514 (DEZEMBRO 2022)
Economias: 278.098 (DEZEMBRO 2022)
Índice de Cobertura com Abastecimento de Água (%): 100,00
Índice de Cobertura com Esgotamento Sanitário (%): 99,20
Volume de Água Entregue à Distribuição no Período (m³): 71.096.991
Volume de Água Faturado (m³): 47.494.351
Extensão de rede: 1.294.615 metros (dezembro de 2018)
Estações de tratamento: 2
Poços: 43 (2018)
Reservatórios: 74 (2018)
Capacidade de reservação: 79.673 m³ (2018)
QUALIDADE DA ÁGUA (IDQAd): 98,3 (MÉDIA 2022)
LIGAÇÕES DE ÁGUA + ESGOTOS: 379.037 (DEZEMBRO 2022)
ECONOMIAS FATURADAS DE ÁGUA + ESGOTOS: 548.537 (DEZEMBRO 2022)
ESGOTO:
Ligações Faturadas: 184.523 (DEZEMBRO 2022)
Economias Faturadas: 270.439 (DEZEMBRO 2022)
Volume de Esgoto Faturado (m³): 47.276.550
Volume Tratado de Esgoto (m³): 32.731.207
Extensão de redes coletoras: 901.711 metros (dezembro de 2018)
Estações de tratamento de esgoto: 3
Fonte: SABESP (RGD Nº 1/2023 – Janeiro a Dezembro 2022 – CP 157/2008)
PURA
Pura é o Programa de Uso Racional da Água.
O termo de colaboração, com prazo de 12 meses, foi assinado pela Administração municipal com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) em 4 de setembro de 2017. O município tem interesse de renovar o convênio com a estatal por mais um ano.
De setembro de 2017 a junho de 2018, os gastos com consumo de água somaram R$ 5,7 milhões, uma economia de R$ 1,9 milhão em relação ao período de 10 meses de setembro de 2016 a junho de 2017, quando não havia o Pura e as despesas chegaram a R$ 7,6 milhões.
Contrato com a Sabesp
Foi renovado em 2008, com prazo de validade de 30 anos (até 2038).
Dicas de economia de água
A água é um elemento vital para os seres humanos e seu ambiente, importante econômica e culturalmente. Porém, é finita e não há possibilidade de consumo ilimitado deste recurso natural.
Cada vez mais, a água torna-se escassa para atender as necessidades das grandes metrópoles. Isso se deve ao crescimento demográfico e à mudança na intensidade de consumo, com o acréscimo de mais equipamentos domésticos (lava-louça, jatos d'água etc) que necessitam de água para o funcionamento.
Preocupada com este quadro, a Sabesp adotou uma política de incentivo ao uso racional da água, que exige mudanças culturais para a conscientização da população - é necessário que se saiba que vivemos ciclos hidrológicos e que a água, finita, está cada vez mais rara e cara.
Assim, o PURA (Programa de Uso Racional da Água) é um programa de combate ao desperdício.
Fonte: Sabesp
Ranking Abes
Desde 2017, São José dos Campos vem se destacando entre as cidades do Brasil, com mais de 500 mil habitantes, entre mais bem avaliadas, nos indicadores de saneamento básico.
A avaliação é feita anualmente pela Abes (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental) e integra as ações do Ranking Abes de Universalização do Saneamento.
O Relatório, referente a 2021, avaliou a situação do saneamento em relação à universalização no Brasil por meio de indicadores de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto e coleta e destinação de resíduos sólidos.
São José aumentou sua pontuação em relação ao Ranking de 2021, alcançando 497,35 dos 500 possíveis --o índice anterior foi de 496,47.
A cidade obteve nota máxima (100 pontos) em abastecimento de água, tratamento de esgoto e destinação adequada de resíduos sólidos, consolidando este posicionamento desde 2017, ano em que recebeu a honraria pela primeira vez.
Em coleta de resíduos a pontuação foi de 99,97, o mesmo índice de 2020. E em coleta de esgoto, alcançou 99,38, superando o ano anterior que foi de 98,75 pontos dos 10 possíveis.
O Ranking Abes de Universalização do Saneamento é um dos mais modernos instrumentos de avaliação do saneamento básico no país. A Abes, que tem sede no Rio de Janeiro, atua há mais de 50 anos em prol da melhoria do saneamento básico e do meio ambiente dos municípios brasileiros.
Índices
As obras e investimentos da Sabesp, nos últimos anos, têm contribuído para a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente em São José dos Campos. Desde 2016, quando foi inaugurada a nova ETE (Estação de Tratamento de Esgotos) Pararangaba, universalizando o saneamento básico na cidade. O sistema elevou os índices para 99,2% de coleta e 100% de tratamento de esgoto.
Já o índice de água tratada é de 100% na área urbana. Com isto, a maior cidade do Vale passou a ser considerada uma das mais bem saneada entre os municípios com mais de 700 mil habitantes do país. De acordo com o relatório da GO Associados, responsável pela elaboração do RANKING DO SANEAMENTO DO INSTITUTO TRATA BRASIL, São José aparece em 2º lugar nos principais índices entre as 100 maiores cidades do país, com pontuação acima, inclusive, de grandes capitais como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (ITA – Indicador de Atendimento Total de Água, IUA – Atendimento Urbano de Água, ITE – Indicador de Atendimento Total de Esgoto, IUE – Indicador de Atendimento Urbano de Esgoto, ITR – Indicador de Tratamento Total de Esgoto e ILE – Indicador de Ligações de Esgoto).
Desde 2011, a Sabesp investiu mais de R$ 620,5 milhões em coleta e tratamento de esgoto na RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba). As obras realizadas em 10 municípios permitem que, diariamente, quase 182 milhões de litros de efluentes retornem tratados ao rio Paraíba do Sul e seus afluentes.
Com isso, a estatal devolve água limpa a diversos rios e córregos que deságuam no Paraíba do Sul, rio mais importante do Vale do Paraíba e um dos mais relevantes do Brasil.
Plano Municipal de Saneamento Básico
O Plano Municipal de Saneamento Básico em vigor atualmente é de 2012.
Está sendo elaborado um novo Plano Municipal de Saneamento Básico, em meio às discussões do novo Plano Diretor do município.
Informações
Atendimento 156
Ligue 156 gratuitamente
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