Paula Pessoa
Secretaria de Educação e Cidadania
Cada aluno tem suas necessidades, talentos e realidade. Considerando as particularidades dos estudantes do Ensino Fundamental, as escolas da rede de ensino municipal de São José dos Campos atendem com qualidade visando o melhor aproveitamento e desempenho escolar.
Entre os serviços e programas da rede municipal, um destaque é o Atendimento Psicopedagógico Institucional (API), que busca auxiliar, por meio do apoio de professores psicopedagogos e atividades no contraturno, os estudantes que apresentam baixo desempenho escolar, dificuldades ou transtornos de aprendizagem.
Desde o diagnóstico da aprendizagem do aluno até a realização das atividades na sala de aula regular, as histórias do API mostram melhorias significativas para a aprendizagem que também contribuem na autoestima, sentimento de capacidade e na formação humana dos estudantes.
No contraturno escolar, o aluno frequenta o "Laboratório de Aprendizagem", ambiente repleto de estímulos com jogos e materiais pedagógicos onde, de forma lúdica e prazerosa, desenvolve habilidades importantes para avançar na aprendizagem e melhorar o rendimento na escola.
Melhorias na aprendizagem
Na Emefi Antônio Palma Sobrinho, que fica no Parque Nova Esperança, a Marianny Vitória da Silva Lobo, 9 anos, do 4º ano, já sabe quais seus pontos fortes, onde precisa de ajuda para melhorar e também os sonhos que quer conquistar. Para contribuir com a realização dessas reflexões, ela conta com as intervenções da professora psicopedagoga da sua escola.
“Na escola, gosto de estudar Matemática, Inglês e brincar com os meus amigos. Preciso de ajuda para ler e escrever melhor, quero aprender a jogar tênis, dançar e desenhar cada vez melhor”, conta Mari toda sorridente.
O acompanhamento da professora e psicopedagoga Tatiana Ribeiro Lima dos Santos acontece no contraturno escolar na sala do API, ambiente que tem aprovação dos alunos. “A sala é bonita, tem livros, jogos e atividades diferentes. A professora passa continhas para fazer, ajuda na escrita e leitura, e aí eu tento sozinha, mas se não conseguir, peço ajuda e vou aprendendo. Gosto daqui”, diz a estudante.
Para a professora Tatiana o trabalho realizado em parceria com toda a escola e a família dos alunos possibilita resultados que surpreendem. “Esse trabalho é recompensador, eu amo muito. O atendimento psicopedagógico vê o que o aluno precisa, com sondagens, avaliações, um plano de atendimento individual, intervenções específicas e pontuais, utilizo jogos, livros e outras ferramentas que fazem o aprendizado ser divertido e natural”, explica.
“Percebemos e acompanhamos o avanço dos alunos no dia a dia, com mais concentração, foco, se desenvolvendo ainda mais na alfabetização, ficando interessados e se sentindo mais seguros”, destaca Tatiana.
“O API sistematiza o que trabalhamos em sala de aula, com pequenos ajustes, de forma mais próxima e percebendo as necessidades de cada aluno. O trabalho em parceria com a família fortalece vínculos importantes, com foco no resultado do aluno”, afirma Gabriela Chagas Malafaia, professora da Marianny no 4º ano.
Parceria que faz diferença
Na Emefi Felício Savastano, unidade recém-municipalizada que fica no Monte Castelo, o projeto do API está no início e já conta com trabalho em equipe e apoio dos pais e responsáveis.
A dona de casa Bruna Silva é mãe do Bernardo Siqueira e Silva, 8 anos, e percebe a importância do atendimento personalizado. “Para mim é gratificante ver o interesse e a participação do meu filho, com ajuda do API ele se sente mais confiante. Acho essencial a família acompanhar e saber o que acontece na escola para incentivar, ajudar e celebrar cada conquista”, comenta a mãe.
“A escola é muito legal, tenho amigos, posso estudar e a gente faz muitas brincadeiras, elas são todas de aprender. Preciso aprender mais Português, não sou muito bom, quero escrever e ler melhor. Mas gosto de Matemática, sou muito bom fazendo contas”, conta animado Bernardo, do 3º ano.
“As crianças estão na expectativa neste início do projeto aqui na escola, ficam interessadas em participar e contam que estão gostando das atividades lúdicas, Cada momento com os jogos e as ações diferenciadas com os alunos tem sido especial e único”, destaca a professora do API Talyta Oliveira.
Atendimento Psicopedagógico
Segundo a Coordenadoria de Educação Especial da Secretaria de Educação e Cidadania, os professores psicopedagogos atuantes no projeto API fazem um levantamento das necessidades de aprendizagem de cada estudante, investigam e planejam intervenções de forma personalizada por meio de diversas estratégias e propostas com a finalidade de fazer com que cada um supere seus desafios e restabeleçam o vínculo positivo com a aprendizagem.
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