Paula Pessoa
Secretaria de Educação e Cidadania
A poetisa brasileira Cecília Meireles dizia “não ser alegre, nem triste, mas poeta”. Na rede de ensino municipal, os alunos podem ser mais que alunos. São também aprendizes, sonhadores, artistas, atletas, escritores e muito mais.
A experiência com a escrita tem sido vivenciada de forma especial na Emefi Elizabete de Paula Honorato, no Jardim Mariana, com a produção de um livro de crônicas feito por 90 alunos das turmas do 8º ano. A obra coletiva será lançada em outubro, em um piquenique literário que está sendo organizado pelos próprios estudantes. Em seguida, os autores farão uma manhã de autógrafos para pais e familiares.
A ideia começou nas aulas de Língua Portuguesa, sob orientação da professora Quitéria Melo, visando unir experiências da vida cotidiana dos estudantes com aprendizados em sala sobre gêneros textuais.
“Buscamos unir o aprendizado em sala com as histórias de vida deles. Todos se empenharam e participaram com entusiasmo na escrita. A experiência nos mostra que as propostas que consideram a visão dos alunos têm total engajamento. O potencial dos alunos é de se destacar”, explica a professora.
Futuros escritores
“É uma experiência gratificante ver nossas histórias se transformando em um livro. Todo mundo se empenhou para escrever e foi muito divertido. Minha crônica é sobre um dia que eu estava na praia com a minha família”, afirmou Yasmin Karla da Silva, 14 anos, que também faz parte da comissão que organiza o evento de lançamento da obra.
“Essas aulas vão ajudar na minha vida pela escrita, convivência e interação com os amigos”, destacou a estudante.
Geovana Silva dos Santos, 13 anos, gosta de ler e escrever e está animada com a produção do livro. “Escrever este livro está sendo muito legal. Todos nós estamos nos empenhando e dedicando para lançar as crônicas. Todos estão ajudando com histórias e isso é importante, pois a leitura e a escrita fazem diferença na vida de cada um”, afirma.
Rykelme Mykael dos Ramos Barbosa, 13 anos, diz que a prática contribui para melhorar sua escrita, especialmente a caligrafia e pontuação. “Minha crônica é sobre um dia engraçado que eu e meus amigos vivemos aqui na escola, estou animado com o livro”, conta.
“Esta é uma forma de nos expressarmos, contar sobre nosso dia e o que gostamos. Escrevi sobre um dia de treino de futsal com meus amigos em que choveu muito. Participo do Escola Ativa e gosto bastante”, disse Luan Gabriel Silveira, 13 anos.
“Essa atividade ficará marcada na vida deles e na minha trajetória como educadora também”, concluiu a professora Quitéria.
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