Rosi Masiero
Secretaria de Manutenção da Cidade

A Prefeitura de São José dos Campos vem instalando 370 metros lineares de canaletas na Via Oeste. Todo o assentamento das peças está recebendo o RCC (Resíduo de Construção Civil) como base.

O uso do RCC como base, em substituição da brita, tem ganhado cada vez mais espaço. Além de ser sustentável, já que o material é recolhido pela Prefeitura gratuitamente, pois são depositados nos 15 PEVs (Ponto de Entrega Voluntária) da cidade.

Em média, são gerados 3.700 metros cúbicos por mês de RCC.

Para o uso do RCC, a Prefeitura inicia um processo de trituração e, depois, passa por detecção de metal duas vezes antes de ser aplicado, o que gera economia ao município e o trabalho mantém a mesma qualidade.

O projeto-piloto do uso do RCC é da Secretaria de Manutenção da Cidade, responsável por calçamentos de passeio público e em cascalhamento de estradas não pavimentadas, entre outros serviços. O Parque Takeo Kacuta, no Santa Júlia, é mais um exemplo do bem-sucedido uso do material.

No Parque está sendo construída uma pista de caminhada com cerca de 2 quilômetros lineares, com dois metros de largura usando o material reciclado como base. Assim como a reforma de calçadas em praças e áreas verdes. 

Sustentabilidade

O projeto de uso de RCC, vem ao encontro com o Manual de Estratégias Sustentáveis da Prefeitura que coloca a vocação de uma cidade inovadora, empreendedora e com capacidade de resposta aos desafios atuais. E está previsto também na instrução normativa que norteia a gestão de RCC, no Brasil, é a Resolução CONAMA nº 307/2002

Assim como já assentado no Plano Diretor (2018) e na Lei de Zoneamento (2019), agora o novo Código de Edificações se apresenta como uma conquista da sociedade joseense em prol do Desenvolvimento Urbano Sustentável e da qualidade de vida, sendo um marco para a promoção de construções sustentáveis no país.

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