Cláudio Souza
Secretaria de Proteção ao Cidadão

Enquanto a grande maioria da população está dormindo e descansando, eles trabalham para garantir o sossego, a segurança e a saúde nas ruas de São José dos Campos.

Servidores municipais que nem sempre aparecem para o público, mas que têm um papel fundamental: assegurar a continuidade dos atendimentos às demandas dos munícipes durante as noites, os finais de semana e as madrugadas.

Guerreiros e comprometidos com o bem-estar da comunidade, para eles não têm hora nem local para prestarem um serviço ágil e eficiente. Para isto, muitas vezes sacrificam os passeios em família, os hobbies e diversões.

É o caso do agente do DFPM (Departamento de Fiscalização de Posturas Municipais) Wemerson de Moura Souza, que tem 49 anos e é fiscal há 9. Com dois filhos pequenos, de 5 e 9 anos, e uma enteada de 15, trabalha todas as noites, madrugadas e finais de semana.

Ele e seus colegas do DFPM, com o apoio dos guardas civis municipais e da Polícia Militar, fiscalizam comércios que não deveriam estar abertos, impedem festas clandestinas em chácaras e combatem as aglomerações e a perturbação do sossego público em meio à escalada do coronavírus na cidade.

"Gostaria de ficar com minha esposa, meus filhos e minha enteada, mas sei que o serviço que realizamos nas noites, finais de semana e madrugadas é muito importante para a cidade. Ainda mais com a covid-19, é muito gratificante saber que eu e meus colegas da Prefeitura temos ajudado a evitar a propagação da doença."

Desde que começou a trabalhar no DFPM, há 6 meses, Gustavo Natálio de Souza, que tem 24 anos, sempre preferiu trabalhar nos horários alternativos.

"É uma forma de garantir que a população sempre será atendida, independentemente do horário que precisar. É uma força-tarefa que tem funcionado muito bem e a população é a maior beneficiada."

Salvando vidas

Em mais uma integração propiciada pelo programa São José Unida, os agentes da Defesa Civil que fazem plantões noturnos, nas madrugadas e nos finais de semana trabalham em cabine do Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) na sede do CPI-1 (Centro de Policiamento do Interior).

No local, eles atuam lado a lado com policiais militares, bombeiros e funcionários do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), atendendo as ocorrências do 190.

"Já tivemos casos de pessoas que ligaram desesperadas e conseguimos agilizar o atendimento enviando equipes para fazer as vistorias, o que salvou vidas. Isto não tem preço. É muito bom saber que somos úteis. Em muitas ocasiões, somos a única opção das pessoas", afirmou Almir Pereira Xavier, que tem 62 anos e é agente da Defesa Civil desde 2009.

Almir, da Defesa Civil: socorro ágil nas madrugadas

Combate aos fluxos

Já os guardas civis municipais que atendem o telefone 153 fora dos horários de expediente da Secretaria de Proteção ao Cidadão trabalham no COI (Centro de Operações Especiais), que ainda no primeiro semestre deste ano se transformará no CSI (Centro de Segurança e Inteligência).

Eles garantem que o fluxo de atendimentos de ocorrências da GCM seja contínuo. Ao atenderem as ligações da população, passam a demanda para a Central de Despacho que, imediatamente, localiza a viatura mais próxima do local onde está sendo necessária a presença dos guardas.

Com este trabalho, durante as noites e madrugadas ajudam a agilizar o combate aos fluxos e aglomerações e eventuais pedidos de socorro de mulheres vítimas de violência doméstica e familar, tornando mais efetivo e rápido o serviço prestado à população.

"Durante os plantões da madrugada é preciso ser ágil para garantir que a pessoa que ligou no 153 será atendida de forma eficiente", afirmou o guarda civil municipal Lourival Aparecido de Souza, que tem 48 anos e atua na corporação há 21.

Lourival, da GCM: corporação atende demandas a qualquer hora

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