Giselle Marinho
Secretaria de Saúde
Uma gestação completa dura nove meses, tempo de espera e curiosidade para o grande encontro entre mãe e bebê. Período em que a mulher imagina o rosto e cheiro daquele que carrega no ventre.
Para garantir acolhimento, informação e cuidado nesta fase, o Projeto Casulo oferece acompanhamento para a mãe e o bebê.
O Casulo é um centro de referência de lactação que trabalha em várias frentes. Da gestação até o nascimento do bebê. O intuito é diminuir a taxa de mortalidade materno-infantil, por meio do apoio às políticas públicas de incentivo ao aleitamento materno.
“Existe um vínculo que acontece entre a mulher e o bebê na hora da amamentação”, afirma a pediatra do projeto, Caroline Oyama. “É um vinculo inexplicável, que só se sente a partir do momento que se é mãe. A partir daí, experimenta-se um amor que não tem tamanho. Um filho é algo que gera muito medo, mas depois é um amor que não se explica e com a amamentação se fortalece esse laço”, completa.
Cuidado
A descoberta da gravidez do pequeno Raul foi um presente para a mãe Nathália Augusta Portela Silva, que tanto esperava pelo primeiro filho. Assim que a criança veio ao mundo, tratou de buscar orientações para melhor nutri-lo. Foi aí que ela buscou o auxílio do Projeto Casulo, da Prefeitura de São José dos Campos.
“Desejei muito, durante a gravidez, que eu pudesse amamentar o meu filho quando ele nascesse. Vim em busca de auxílio para melhorar esse momento de amamentação para nós dois, para que ele possa crescer e desenvolver, além de ser um momento prazeroso para nós”, diz.
“Agradeço às pessoas do Casulo por serem tão cuidadosas comigo e por serem responsáveis por me ensinar a ter esses momentos com o meu filho da melhor forma”, completou.
O projeto
Criado em 1994, o projeto Casulo atende as mães com dificuldades para amamentar ou que apresentam algum problema nas mamas, como fissura, mastite ou leite empedrado.
O serviço também conta com ambulatório de triagem neonatal, destinado a recém-nascidos e crianças portadores de hipotireoidismo congênito e anemia falciforme, além dos prematuros com doença pulmonar crônica e cardiopatia congênita, que fazem uso do medicamento palivizumabe.
Também são atendidas as crianças que apresentaram alterações no teste do pezinho, onde recebem acompanhamento de uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiras e nutricionistas.
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