Ariane Caldas
Fundhas

Cenário pronto, livro na mão e câmera ligada: está na hora da contação de histórias online. O projeto, realizado na Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza), reúne de forma virtual e simultânea crianças de várias Unidades. O encontro, realizado por meio do Google Meet, garante muita diversão e imaginação. 

Nesta quinta-feira (17), o projeto promoveu a contação do livro “O Barco”, fruto da doação de 80 exemplares que serão distribuídos pelas unidades da Fundhas. A obra surgiu a partir de uma atividade escolar entre a escritora Tatiana Secco Fazio e a filha. De acordo com ela, o livro leva às crianças e adolescentes uma mensagem de carinho e afeto. 

A contação foi realizada pela escritora e com participação da professora Maria Isabel Bezerra. Para Isabel, o momento de contar histórias é mágico e encantador e permite a participação por meio de perguntas, comentários e até mesmo da leitura compartilhada.

"Os alunos participam muito e todos juntos, nós exercitamos a formação literária e artística, além de trabalharmos as emoções. E até mesmo os professores querem participar, porque acaba sendo uma contribuição pedagógica”, diz. 

“Nessa história as palavras têm ritmo”, fala o aluno Rômulo Santos Guerra Júnior, 13. E Maria Fernanda Pio Visconte, 13, complementa animada “Eu gostei bastante do livro, me chamou atenção a história que a autora fez. Achei bem inspirador!". 

Entrega 

A entrega dos livros foi realizada de forma presencial pela autora às crianças do CDA (Centro de Desenvolvimento Artístico), no Parque Industrial. “Este momento foi único, senti uma emoção muito grande de estar pessoalmente na Fundhas e também de contar a história de forma virtual. Senti realmente que este é o caminho para despertar algo bom e alimentar os sonhos. Fiquei emocionada”, conta Tatiana. 

Entre uma dedicatória e outra, os olhares eram de alegria. Para Natalya dos Santos, de 13 anos, a experiência foi boa: “essa foi a primeira vez que recebi um autógrafo e o livro, traz uma emoção para gente. São poucas palavras, mas toca o coração.”

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