Rafaela Oliveira
Secretaria de Saúde
* Estagiária sob supervisão dos jornalistas Claudio Ribeiro e Giselle Marinho
Quando a pandemia chegou, e com ela o distanciamento físico, algumas emoções ficaram mais escassas no dia a dia. O sentimento de solidão se instalou e a incerteza dominou em grande parte o planeta.
Uma forma de trazer alegria de volta aos lares tem sido a adoção de um pet. Foi assim com Vanessa Helena Lima Diniz, moradora do Jardim das Indústrias, na região oeste. Com a missão de levar para casa um amigo, ela procurou o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), da Prefeitura de São José dos Campos.
Nessa busca, Vanessa conheceu Shiryu, um filhote gatinho de dois meses. “Faz tempo que queria adotar um bichinho, não só pela companhia, mas para dar um lar e boas condições para ele viver. Além de desafogar o sistema, isso ajuda o trabalho lindo que o CCZ faz de assistência veterinária e alimentação”.
Vanessa se apaixonou tanto pelo Shiryu que, um mês depois, resolveu voltar ao CCZ para adotar Tomoyo, a mãe do bichano. Agora a família felina está reunida para multiplicar as alegrias na casa.
Tomoyo e Shiryu no reencontro promovido por Vanessa | Foto: PMSJC
Companhia
Estudante de medicina em Belo Horizonte (MG), Felipe Rodrigues Gatto ficou longe dos pais, que moram em São José dos Campos. Para espantar a solidão, decidiu adotar uma amiguinha. A escolhida foi Arya, uma cachorrinha com cerca de 2 anos e sem raça definida, que há pouco mais de um mês já ganhou o coração do tutor.
“Foi importante adotá-la, pois ela sempre faz companhia para mim e me faz muito bem, acredito que a recíproca é verdadeira.” Felipe comenta que a vida se tornou mais divertida, com brincadeiras e passeios ao lado do animal.
De vez em quando Arya apronta, mas ele não consegue ficar bravo. “Ter um pet é ter um companheiro para o que der e vier e para trazer um pouco mais de alegria para os nossos dias.”
Arya na selfie com o tutor | Foto: Felipe Gatto
Guarda
O CCZ tem cerca de 80 cães para adoção, a grande maioria machos. Os gatos são em número menor – atualmente 5 fêmeas e 2 machos. Todos são castrados e microchipados de acordo com a idade.
Dentre esses pets, alguns são especiais, que necessitam de tratamento de manutenção ou atenção especial. Outros estão no grupo de adoção direcionada. São os reativos e desconfiados ou os que não aceitam conviver com outros animais.
Para fazer uma adoção, os tutores devem se comprometer com a guarda responsável, que significa cuidar bem dos bichinhos e garantir os direitos deles. Os interessados podem ir ao CCZ, rua George Williams, 581, Parque Industrial, onde será apresentado um portfólio com os animais disponíveis para adoção. A equipe da Prefeitura fará uma visita ao imóvel onde o pet viverá para avaliar as condições do local.
Após a adoção, o tutor e o animal têm 15 dias de adaptação, caso uma das partes demonstre inaptidão o animal é devolvido para o Centro e os interessados voltam a buscar o cão ou gato ideal.
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