Giselle Marinho
Secretaria de Apoio Social ao Cidadão
Abrigo, atenção, cuidado, auxílio, oportunidade. Quem vive nas ruas pode precisar de uma, duas ou de todas estas formas de assistência. E, para garantir que estas pessoas tenham acesso aos serviços que podem proporcionar o apoio que elas precisam, a Prefeitura de São José dos Campos conta com profissionais qualificados, estrutura e programas voltados à qualidade de vida deste público e a superação desta condição.
Em 4 anos, mais de 2.000 pessoas em passaram pelos serviços oferecidos pela Prefeitura de São José dos Campos e tiveram a oportunidade de ter uma nova vida.
Apoio Social
O serviço de Apoio Social conta com 44 educadores sociais, 2 psicólogos, 4 assistentes sociais e agora com 10 enfermeiros para acolher e orientar este público “in loco” durante as abordagens nas ruas. O trabalho é realizado 24h, todos os dias da semana.
No Centro Pop, localizado ao lado do terminal intermunicipal, eles contam com chuveiro, área de alimentação, salas para oficinas e atendimento realizados pelos profissionais da assistência social.
Neste espaço, a equipe avalia a necessidade do atendido e pode encaminhá-lo para o abrigo, para a própria família ou até mesmo para a cidade de origem, caso não seja de São José.
Recâmbio
Aqueles que estão de passagem pela cidade e desejam retornar ao município de origem, a Prefeitura oferece o recâmbio, que consiste em passagens rodoviárias para retorno. Entretanto, o benefício só é concedido após o contato com a assistência social ou familiar da cidade de origem do atendido. Caso a avaliação para o retorno seja positiva, a Prefeitura fornece a passagem.
Abrigos
Atualmente, o município conta com 285 vagas, divididas em abrigos masculinos que contam com gatil e canil, feminino e LGBT, famílias e indivíduo, bem como o abrigo AVD destinado a pessoas com dificuldades em atividades de vida diária.
Nas unidades de acolhimento eles recebem 4 refeições, podem pernoitar e contam com atendimento e acompanhamento psicossocial, além de terem a oportunidade de participar de oficinas socioeducativas. Eles também podem optar pelo tratamento da dependência química em comunidades terapêuticas, tendo em vista que esta patologia é recorrente na população de rua.
Benefícios
Nos abrigos, eles recebem orientação sobre benefícios sociais de transferência de renda, como BPC (Benefício de Prestação Continuada) e fazem a inscrição no Cadastro Único, caso ainda não tenham, para que assim possam ter acesso aos benefícios.
Aqueles que passam pela avaliação social e conquistam autonomia podem receber o Auxílio-Moradia para alugar a própria casa.
Pró-Trabalho
O programa de qualificação profissional Pró-Trabalho conta com um percentual de vagas destinadas a população de rua. Desde o início do programa em 2018, o Pró-Trabalho já incluiu 65 ex-moradores de rua.
Para ingressar no programa, eles precisam estar em acompanhamento pela assistência social.
Números
População de rua em números 2017-2020
1637 passaram pelo recâmbio e retornaram para as cidades de origem
291 foram inseridas em comunidades terapêuticas para tratar a dependência química
266 pessoas adquiriram autonomia graças ao trabalho integrado
253 voltaram a viver em família
100 pessoas conquistaram o direito ao Auxílio-Moradia e puderam alugar a própria casa
65 foram inseridas no Pró-Trabalho
32 pessoas foram inseridas no Benefício de Prestação Continuada (BPC)
Assistência durante a pandemia
Desde o início da pandemia, em março deste ano, a Prefeitura intensificou os trabalhos voltados a população de rua, tendo em vida minimizar os riscos de contaminação pelo novo coronavírus.
Medidas:
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