O projeto, que começou no ano passado, serve de ferramenta de pesquisa para aqueles que têm interesse em aprofundar seus conhecimentos na música afro brasileira, de matriz africana, presente na música popular brasileira. A palavra Tama significa “tambor falante”. O termo remete a um tipo de tambor da família membranofone, que era utilizado em algumas regiões da África para a comunicação entre tribos.
As aulas serão ministradas através do aplicativo gratuito Zoom -- ferramenta compatível às plataformas Android e IOS, que pode ser acessada pelo celular ou computador e que permite a interação dos aprendizes com os orientadores culturais. A mesma plataforma, atualmente, atende ao Programa Arte nos Bairros, Cia Jovem de Dança, Coro Jovem e TAP da Longevidade.
As oficinas continuarão no mesmo horário: segunda-feira, às 14h, para os alunos da Casa de Cultura Chico Triste e, no sábado, às 10h, para os inscritos no Cine Teatro Benedito Alves. A duração será de 40 minutos. “Nós daremos continuidade às pesquisas e aos estudos iniciados neste ano. Creio que todos estejam muito animados”, disse o orientador do projeto, Moringa D’Xoroquê.
“Fico feliz em voltarmos às atividades, mesmo que on-line. Estou treinando em casa, mas, com certeza, é bem melhor estar com o professor e tirar minhas dúvidas na hora da aula. Afinal, quero saber se estou fazendo tudo do jeito certo”, afirmou Érica Cristina, aprendiz da oficina de ritmos na Casa de Cultura Chico Triste.