Bianca de Aquino
Fundação Cultural Cassiano Ricardo

A partir desta semana, a Fundação Cultural Cassiano Ricardo passa a oferecer aulas virtuais exclusivas, em tempo real, aos alunos da Companhia Jovem de Dança, do Coro Jovem Sinfônico e do Tap da Longevidade (sapateado para maiores de 45 anos). O objetivo é dar continuidade às ações culturais formativas durante o período de isolamento, contribuindo para que as pessoas fiquem em casa em razão da pandemia do Covid-19.

As atividades virtuais serão feitas por meio do aplicativo gratuito Zoom, uma ferramenta gratuita, compatível às plataformas Android e IOS, que podem ser acessadas por celular ou computador, e que permite a interação dos alunos com os professores. A mesma plataforma que, atualmente, atende ao Programa Arte nos Bairros, com oficinas culturais online. 

“Um bailarino de alto rendimento trabalha com uma grande carga horária e ficar contando que eles vão fazer essas atividades sozinhos...não sei se vão ter total disciplina. Quando a gente trabalha online, no coletivo, eu percebo o crescimento não só fisicamente, mas também da saúde emocional, é um momento de cuidado, onde um cuida do outro e você percebe que não está sozinho”, afirmou o diretor da Cia Jovem de Dança, Marco Sanches.

O maestro regente do Coro Jovem Sinfônico, Sérgio Wernec, disse estar preparado para se adaptar e entender a nova rotina. “Tudo isso é uma novidade para muitos e eu me incluo nisso. O importante é as atividades poderem acontecer para que, quando as aulas puderem retornar fisicamente, os coristas não recomecem do zero. Essa administração tem respeito pelos projetos culturais e vem demonstrando atenção à população e também aos artistas da cidade”.

“Estou muito feliz, na verdade estamos. Termos a possibilidade de dar continuidade às nossas aulas será incrível! Aprenderemos juntos... o mundo está se reinventando, não é? Então, vamos lá dar conta deste momento atual, com muita expectativa e vontade de fazer dar certo até o momento em que poderemos estar fisicamente juntos novamente”, disse Aline Carneiro, professora e coordenadora do Tap da Longevidade.

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