Nei José Sant'Anna
Secretaria de Saúde
A Prefeitura de São José dos Campos inicia na segunda-feira (14) a primeira Avaliação de Densidade Larvária (ADL) do ano. O objetivo do trabalho é checar os níveis de infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti em diferentes regiões da cidade.
O levantamento, que é feito pelas equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), também possibilita saber onde há maior predominância e o tipo de criadouro (recipiente que possa acumular água), mais comum em cada região.
A campanha ocorrerá até o dia 31 de janeiro, seguindo metodologia preconizada pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias). Serão visitados 17.937 imóveis, distribuídos em 3.191 quarteirões e 884 setores censitários, dentro das 42 áreas cadastradas no município. Trabalharão nesta ação 10 equipes.
Com base nos dados obtidos nessa avaliação, serão definidas as melhores formas de combate às doenças no próximo período. Por exemplo, pode-se redirecionar e intensificar algumas medidas ou alterar as estratégias de controle do mosquito adotadas pelo município.
No ano passado foram realizadas quatro pesquisas. A primeira, em janeiro, revelou um índice de 1,4, que representava estado de alerta em relação à infestação do Aedes aegypti. A segunda avaliação, em abril, já apontou um índice bem menor: 0,6, o que indicava que o município apresentava um status de nível aceitável. A terceira, em julho, apontou índice de 0,1, nível de classificação baixo. A última, em outubro, apontou novamente índice baixo, de 0,3.
O índice larvário (Índice Breteau) corresponde ao número de imóveis em que foram encontrados recipientes com larvas do mosquito durante a avaliação. Os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde preconizam o índice 1,0 como limite ideal, que confere uma baixa probabilidade de risco à epidemia.
Queda da dengue
São José dos Campos registrou em 2018 uma queda de 45,2% dos casos de dengue, comparado com 2017. No ano passado, foram registrados 198 casos da doença no município, contra 438 em 2017. De 2016 – quando foram registrados 1.731 casos – para 2017, o número de casos já havia registrado uma grande queda, de 74,6%.
Houve também uma redução dos casos de chikungunya, de 36,6% - foram apenas 4 casos em 2018 (2 autóctones e 2 importados), contra 11 em 2017 (3 autóctones e 8 importados). O número de casos de zika se manteve: 1 registro em 2018 e 1 registro em 2017.
Mesmo com a baixa circulação do vírus, a Prefeitura mantém suas equipes em alerta, realizando diariamente ações de prevenção por meio do Centro de Controle de Zoonoses. A orientação à população é evitar juntar recipientes que possam acumular água, sobretudo nessa época do ano, com muitas chuvas.
Bairros que serão avaliados na próxima semana (de 14 a 18/01)
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