Bianca de Aquino
Fundação Cultural Cassiano Ricardo
Integrar uma Cia Jovem de Dança de São José dos Campos é o sonho de muitos bailarinos, um trabalho que exige esforço e dedicação na dura rotina de aulas e ensaios. Programa de formação da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, a Cia de Dança possibilita que crianças e adultos tenham suas vidas transformadas, tornando esse sonho uma realidade.
Dirigida atualmente pelo coreógrafo Marco Sanches, a Cia Jovem retomou os trabalhos neste ano, com novos alunos, professores e corpo docente dispostos a dar o melhor de si e mostrar o melhor da dança. Para o diretor, programas como esse são importantes para o crescimento da cidade e servem de instrumento transformador na vida das pessoas. “Eu pretendo que a Cia viaje o país inteiro mostrando que é possível fazer um trabalho sério, bonito e organizado com jovens talentosos”.
Dividido em quatro núcleos: infantil, juvenil, semiprofissional e profissional, a Cia abre as portas para crianças a partir dos 7 anos de idade, com aulas ministradas no Centro Cultural Clemente Gomes, região norte, e na Casa de Cultura Tim Lopes, zona sul da cidade, de balé clássico e dança contemporânea.
Para pais e familiares, as aulas servem não só para desenvolvimento artístico, mas ajuda e influencia no crescimento pessoal, fazendo os mais novos ficarem cada vez mais responsáveis e independentes. Agda Ribeiro disse que é notório o desenvolvimento de sua filha Mariana, que está no núcleo juvenil. “A dança tem uma importância crucial no desenvolvimento da Mariana, faz com ela cuide da alimentação, do sono e cuide das relações”.
Oferecendo um espaço de acolhimento, a Cia Jovem recebe de braços abertos todos aqueles que queiram se dedicar inteiramente ao mundo da dança. Várias pessoas já realizam seu sonho de participar da Cia de Dança, alcançando algo que parecia estar longe.
Lavínia Gonçalves, de 29 anos, percorreu um longo caminho até conseguir ingressar no elenco. “Foi um caminho árduo, já estava trabalhando há muito tempo e querendo muito isso, e dessa vez deu certo”.
Brun Wili tem 24 anos e entrou na Cia Jovem aos 14 anos de idade. “Estou podendo ser quem eu sou, fazendo o que eu quero fazer, sem amarras e sem preconceito”, afirmou.
Caio Veneziano, 21 anos, entrou para o universo da dança por acaso e hoje é um dos muitos profissionais formados que integram o núcleo profissional. “Eu consegui tirar toda a barreira que era o meu peso corporal, falta de técnica e alongamento e consegui chegar onde eu queria”.
Revelação de talentos
Em sua trajetória, a Cia Jovem de Dança já realizou várias montagens e inúmeras apresentações desde a sua criação, mas em 2016 foi interrompido. O retorno deste programa reforça e cumpre um importante compromisso da atual gestão, revelando novos talentos, difundindo a produção da arte e ampliando a oferta cultural no município e região.
Mais informações
www.fccr.sp.gov.br
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