Thiago Fadini
Fundação Cultural Cassiano Ricardo
O Pavilhão Gaivotas, no Parque da Cidade (Avenida Olivo Gomes, 100 – Santana), na região norte, é o lugar ideal para curtir este feriado. O espaço é sede da Festa Julina da Bondade, evento realizado há mais de 20 anos para dar apoio a entidades sociais de São José dos Campos.
O local está tomado por barracas de comidas típicas da região do Vale do Paraíba, pratos de outras regiões do Brasil e do mundo, além de um espaço para artesãos exporem e divulgarem o próprio trabalho. A festa, que começou no sábado (7), termina nesta segunda-feira (9).
Neste ano, para a Festa Julina da Bondade, a Prefeitura disponibilizou barracas na ala de gastronomia para 10 entidades e outras 10 para permissionários que quiseram participar.
O laminador Thiago Arantes, 34 anos, saiu do Putim, na zona sudeste, com a esposa Cristiane Aparecida, 33 anos, e o filho João Victor, 6 anos, para degustar uma boa galinhada de um dos vendedores que eles já conheciam.
“A comida é sempre boa. Todos os eventos que têm aqui (Parque da Cidade) a gente gosta de participar. A organização está bem legal”, disse o laminador.
Fazer o bem ao próximo também foi o combustível da família. Cristiane estava curiosa para questionar os voluntários das barracas sobre a natureza do trabalho das instituições.
“É uma forma de ajudar o pessoal. Muitas vezes, a gente quer ajudar, mas diretamente fica difícil. Assim, eu acho bem legal. Uma iniciativa bem interessante”, reforçou Thiago Arantes.
As barracas de entidades beneficentes do município foram indicadas pela Secretaria de Apoio Social ao Cidadão e vendem comidas populares como pastel, bolinho caipira, caldinhos, pão com linguiça, cachorro quente, cuscuz, batatas fritas, produtos feitos à base de chocolate e espetinhos.
Já os permissionários estão vendendo feijão tropeiro, vaca atolada, carne na lata, doces diversos, costelinha, lanches de pernil e picanha, galinhada e comida japonesa (yakisoba, guioza, rolinho primavera, tempura e temaki).
O evento conta ainda com pontos de arrecadação da Campanha do Agasalho, promovida pelo Fundo Social de Solidariedade. O Departamento de Turismo também está presente no pavilhão para auxiliar artesãos e visitantes.
Infraestrutura
Os visitantes têm como opção de estacionamento os bolsões de Cefe (Centro de Formação do Educador) e área próxima ao galpão Gaivota. Já no recinto da festa, será montado um espaço específico de alimentação com a instalação de 100 meses e 400 cadeiras.
Para realização da Festa Julina da Bondade estão envolvidas aproximadamente 100 pessoas entre representantes da Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, Defesa Civil, Saúde, Trânsito e secretarias de Manutenção da Cidade e Governança.
Fomento à arte
A manhã de sábado foi agitada na Praça Afonso Pena, onde aconteceu o Projeto Arte na Praça, promovido pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo.
O local se transformou em palco para a peça de teatro ‘O Sumiço do Mágico Abracadabrus’, apresentada pelos atores Rodolpho Pinotti e Johnny Gouvêa, da Cia. Homens de Palha, shows de música e performances dos artistas do Projeto Arte nas Ruas.
O carioca recém-chegado a São José, Elber Araújo de Melo, 45 anos, levou as duas filhas à praça. As meninas, de 2 a 4 anos, encantaram-se pelas ‘palhaçadas’ feitas pela equipe de arte circense do Arte nas Ruas, além de curtirem o parquinho infantil da praça.
“Estou achando a cidade maravilhosa. A gente estava atrás disso mesmo, desses eventos culturais, praças, a gente está sempre aproveitando o Parque Vicentina Aranha”, afirmou Araújo, que chegou ao munícipio há cinco meses, após a esposa se transferir profissionalmente do Rio de Janeiro para São José.
O técnico em informática contou ainda que descobriu a intervenção do Arte na Praça por meio das páginas da Prefeitura nas redes sociais e que, à tarde, daria uma ‘passadinha’ no Parque da Cidade para curtir a Festa Julina da Bondade.
“São José tem esse diferencial, eventos em praças... e hoje mesmo tem a Festa Julina também no Parque da Cidade. A gente fica acompanhando isso tudo”, concluiu.
Para os artistas que fazem o projeto acontecer, não há melhor forma de reconhecimento do que a atenção e carinho do público, que muitas vezes, por conta da rotina, não se dá conta das possibilidades de acesso à cultura que existem na cidade.
“A ideia é justamente levar a arte às ‘pessoas reais’, porque é interessante ter divulgação por internet para chegar onde não conseguimos com os pés. Mas é muito importante estar ali, olho no olho, principalmente para a galera que está aqui no Centro, trabalhando. Levar um suspiro de alegria a essa pessoa que trabalhou a semana inteira e que veio aqui para comprar alguma coisa”, justificou Johnny Gouvêa da Cia. Homens de Palha.
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