Oficinas garantem manutenção de parquinhos e academias
Atualizado em 16/05/2021 - 10:16
Carpintaria e serralheria da SMC. Foto Claudio Vieira/PMSJC 06-05-2021
O carpinteiro José Rodolfo finalizando o novo cavalinho que será colocado em teste - Foto: Claudio Vieira/PMSJC

Simone Menocchi
Secretaria de Manutenção da Cidade

O período de estiagem, entre maio e agosto, faz acelerar o ritmo da manutenção dos parquinhos infantis e academias ao ar livre de São José dos Campos. E são muitos. A cidade tem mais de 350 playgrounds e 270 academias ao ar livre.

A ausência de chuva desses meses permite que a pintura seja realizada sem interrupções. Mas o trabalho não é só da pintura não.

Os brinquedos e equipamentos passam pelas mãos do pessoal das oficinas de serralheria e carpintaria da Secretaria de Manutenção da Cidade. Nos galpões, são consertados e fabricados gira-giras, gangorras, escorregadores e balanços.

De ferro ou madeira, cada um dos brinquedos exige capricho e precisão, para que sejam seguros para a criançada.

Invenção

Foi da cabeça do José Ronaldo da Silva, de 49 anos, que veio a ideia de fazer um cavalinho de madeira diferente dos que já existem.

O carpinteiro José se incomodou com a demora em fabricar o brinquedo a partir pontaletes de eucalipto. Foi então que pensou em unir vários pedaços de madeira e transformá-los em um outro cavalinho.

“Perdíamos muito tempo ao cortar o pontalete. Desta forma, poderemos fazer cerca de seis por dia, se necessário”. Quatro cavalinhos foram instalados nesta semana na Praça Ulisses Guimarães, no Jardim Aquarius. A recriação, que também leva pneus que reforçam a segurança, ainda está em teste e se aprovada, poderá ser usada em todas as praças que tenham plays de madeira.

Na serralheria, boa parte do serviço passa pelas mãos habilidosas do Paulo Donizete, de 57 anos. No dia a dia, ele tem o reconhecimento da equipe, mas são os elogios dos netos, quando brincam nos parquinhos da cidade, que mais enchem o coração do Paulo de alegria. “Tenho orgulho de contar para eles que sou eu que ajudo a fazer e a consertar”.

De tudo um pouco

Nas duas oficinas a produção vai além dos parques. Das madeiras saem portas, escadas, gabaritos, caixas, caixotes e tudo mais que os departamentos precisarem. O marceneiro Hugo de Brito tem 63 anos e uma experiência e tanto . “Agora estamos fazendo a carroceria de um caminhão”.

Na serralheria são confeccionados telhados, treliças, gradis, grelhas e tantos outros objetos usados pelas Regionais e pela SMC, para a manutenção e bom funcionamento da cidade.

 


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