Avelino Israel
Fundação Cultural Cassiano Ricardo
Tendo o tema Paraíba do Sul: Caminhos do rio, vozes do vale como fio condutor, o Museu do Folclore de São José dos Campos definiu o roteiro da programação do Mês do Folclore deste ano, que acontece entre os dias 12 e 29 de agosto. Até a última segunda-feira (4), 12 escolas e 4 instituições já estavam inscritas, num total de 3.228 pessoas (entre alunos e atendidos).
O roteiro foi desenvolvido pela equipe do Museu do Folclore e prevê que os participantes passarão por 4 estações (O Rio que Fala / Amanhã do Rio / Piraquara / Piabas e Lambaris), após serem atendidos. Uma equipe em torno de 15 pessoas – entre monitores, coordenadores e parceiros – será responsável pela condução e mediação das atividades.
Após a recepção e uma foto de todo o grupo, os participantes serão conduzidos a uma caminhada como se estivessem beirando o rio, passando por uma representação do encontro dos rios Paraibuna e Paraitinga (que formam o rio Paraíba do Sul). A partir deste ponto, os grupos seguirão para as estações.
Estações
A primeira estação leva o nome de O Rio que Fala e será imersiva, dividida em duas etapas: na interna, os participantes adentrarão um espaço onde haverá uma cenografia de fundo de rio, composta por elementos visuais e sonoros; na externa, todos serão convidados a buscar olhares do rio em monóculos com fotos derivadas da pesquisa de campo.
Amanhã do Rio é o nome da segunda estação, que será ambiental e desenvolvida em parceria com o Ecomuseu dos Campos de São José. O espaço terá uma estrutura triangular feita de bambu e um emaranhado de fios que remete às redes de pesca, onde será possível encontrar peixes e outros elementos encontrados nos rios, com discussão sobre nascentes, estudos de qualidade da água e ODS.
Uma estação expositiva e sensorial que apresenta elementos da cultura Piraquara, será o perfil da terceira estação. Os participantes poderão apreciar uma pequena exposição, manipular o barro e conversar com representantes da cultura popular, que compartilharão suas referências, histórias e repertório da relação com o rio.
Denominada Piabas e Lambaris, a quarta estação será montada na Sala das Panelas, onde a proposta é abordar histórias de receitas, com destaques para algumas combinações como: o fogão a lenha e o pilão, o filtro de barro, a farinha de milho e o peixe, o bolinho caipira, a história e o pertencimento à identidade de um território, a água que é vida e alimento.
Gestão
O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo que funciona no Parque da Cidade desde 1997. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.
Museu do Folclore de SJC
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